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sábado, novembro 20, 2004 

Calçadas

Às vezes, a miséria me bate à porta
E as lágrimas não me vêm aos olhos
Como que andasse por qualquer rua
Como que visse qualquer sol

Às vezes, sinto-me em meio à escuridão
Como que qualquer luz não me chegasse
Qualquer luz!

E há
janelas em volta ao meu nada
como que buracos negros estivessem mortos
e as estrelas não sorrissem

Como que o tempo não existisse mais
E o homem não pensasse na eternidade.

[Nathalia da Mata]

Eita... esse eu sei de quando foi! Foi feito naquele dia da Sexta NP, né? Eu lembro... Muito massa, Natha.
Bjo.

É verdade, Balão. Foi feito ali mesmo, naquelas calçadas.

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