terça-feira, abril 19, 2005 

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Não haverão palavras esta noite. Não haverão motivos.
É possível fazer do bobo
poesia
e fazer da empatia
amor.
Mas não haverão palavras.
Esta noite quero acreditar em destino, eternidade e sorrisos.
Planos fáceis de não serem cumpridos,
piegas: falhos.
Sem versos, sem leituras: apenas o bobo, o poético e o lúcido
o ávido pelo amor.
Sem mais desejos: beije-me.

segunda-feira, abril 04, 2005 

Tomares ballus


Para o nada
quando os olhos se fecham
Para o nada
Pois se abrem
Distantes de teus sonhos
Paraísos ao longe.
Céu,
Quando o céu pairou sobre os teus
Para o nada
: Estou.
Distante de fardos e saudades!

O nada parou
como quem pediu para dormir.

domingo, abril 03, 2005 

Numa forja

(...)
Era, erguido do pó,
Inopinadamente
Pra que à vida quente
Da sinergia cósmica desperte,
A ansiedade de um mundo Doente de ser inerte,
Cansado de estar só!
(...)

[trecho do poema Numa forja de Augusto dos Anjos]

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