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domingo, abril 03, 2005 

Numa forja

(...)
Era, erguido do pó,
Inopinadamente
Pra que à vida quente
Da sinergia cósmica desperte,
A ansiedade de um mundo Doente de ser inerte,
Cansado de estar só!
(...)

[trecho do poema Numa forja de Augusto dos Anjos]

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