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terça-feira, março 22, 2005 

Viajantes


certamente parecia parado
o universo
enquanto os versos
arrumavam amor

certamente, sem rosas, parecia cinzento
o tempo
enquanto caminhávamos
entre os canteiros

os viajantes dessa vida
éramos
cativantes de lágrimas
pescadores de destinos

os cigarros no balcão
as chaves
estradas selvagens
aguardavam lá fora

certamente parecia crescido
o mato
dos terrenos, das casas
cárceres dos donos

certamente era impressão
as palavras
os poemas feitos
enquanto os dias soluçavam

os viajantes passaram
o tempo
dos versos entre aqueles canteiros
mas nada plantaram.


[Nathalia da Mata]

Arrivals and departures

Lavis, adorei o e-mail!
Espero suas próximas palavras aqui
no blog

Querida Nathalia, é um das bênçãos da vida poder sonhar os sonhos do outro. Visitar seus poemas é como viver a intimidade de uma catedral plena de música, silênio, beleza. Parabéns. Agradeço a Deus por ter derramado um pouco de Sua alegria na alma da aluna e mestra.
Edmauro.

Grande Porfessor Edmauro,
gostaria de agradecer sua visita e suas palavras!
Um abraço.

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