dias
parece-me que a vida não está aqui
parece-me sem sopro
sem medida
sem vontade
à tarde, folhas queimadas no campo amarelo
o portão bate ao vento
entre meu mentir
e sentir
: medo de saber demais e não adiantar,
medo de nada saber
de saber o sem sentido
e pensar não sentir
parece-me dormente as pontas dos dedos
parece-me o peito
sem anseio
os sonhos, bem tarde, se foram
entreaberto o portão
faz soar
e dormir
meus demônios preferidos
: sorte e destino
prestes a fingir
choro sem saber.
[Nathalia da Mata]
parece-me sem sopro
sem medida
sem vontade
à tarde, folhas queimadas no campo amarelo
o portão bate ao vento
entre meu mentir
e sentir
: medo de saber demais e não adiantar,
medo de nada saber
de saber o sem sentido
e pensar não sentir
parece-me dormente as pontas dos dedos
parece-me o peito
sem anseio
os sonhos, bem tarde, se foram
entreaberto o portão
faz soar
e dormir
meus demônios preferidos
: sorte e destino
prestes a fingir
choro sem saber.
[Nathalia da Mata]
Um poema e tanto, Nathalia.
Esses:
"meus demônios preferidos
: sorte e destino"
são belos. Andava com saudade de a ler.
E ando com saudade de você.
beijo grande.
Posted by Márcia Maia | 11:28
Mais dolente que aboio.
Posted by Manoel Carlos | 17:16