as alegorias de uma noite sem intenções:
Vítima (pseudo-vítima)
[Nathalia da Mata]
um eu te amo
quase vazio
quase gritando
quase um punhal
sereno
um eu te amo
certeiro, ferrenho, duro
preterível, banal
cuspido
quase cretino, insensato
sem querer
Quero acreditar
um eu te amo
de sopro, assustado
pequeno
quase menino
imaturo, sem cor
domina-me de dor
um eu te amo
errado, real
por escrito
suspeito, de mal-gosto
inteiro, vilão
um eu te amo
sem curvas, objeto
de merda, alemão.
um eu te amo
de nada, dosado
para me ferir.
[Nathalia da Mata]
um eu te amo
quase vazio
quase gritando
quase um punhal
sereno
um eu te amo
certeiro, ferrenho, duro
preterível, banal
cuspido
quase cretino, insensato
sem querer
Quero acreditar
um eu te amo
de sopro, assustado
pequeno
quase menino
imaturo, sem cor
domina-me de dor
um eu te amo
errado, real
por escrito
suspeito, de mal-gosto
inteiro, vilão
um eu te amo
sem curvas, objeto
de merda, alemão.
um eu te amo
de nada, dosado
para me ferir.