A Cama
não há
o que ver lá fora
outrora era sonho
não há
cantos esperançosos
sim: desencanto.
o amanhecer silencioso da rua
evidencia o meu burlar o sono
não, à
cor em misturas,
digo em voz insegura
completa de responsabilidade
não, à
cama do descanso.
dependura-se a noite no horizonte
aprisiona-me o corpo no presente
não há
outros na rua
todos em sono profundo
deitados pelo cotidiano
vivem de remorso e,
sonham.
[Nathalia da Mata]
o que ver lá fora
outrora era sonho
não há
cantos esperançosos
sim: desencanto.
o amanhecer silencioso da rua
evidencia o meu burlar o sono
não, à
cor em misturas,
digo em voz insegura
completa de responsabilidade
não, à
cama do descanso.
dependura-se a noite no horizonte
aprisiona-me o corpo no presente
não há
outros na rua
todos em sono profundo
deitados pelo cotidiano
vivem de remorso e,
sonham.
[Nathalia da Mata]