De agosto para setembro
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Quando não mais há,
Porque não há o que fazer
A impotência do ser-individual
É profundamente responsável pela porta das lágrimas
Ancoradouros dos lamentos de outrem:
Meus olhos.
Pois só há o que sentir,
Nada para dizer.
São simples consonâncias
É perfeitamente compreensível:
O Homem cria, mata e ama.
Para partir
Usa um recado, um soluço
Para sonhar,
caixas de fósforos
Pois não mais há
Ambições impossíveis
Pois não mais há
Como deter os cruéis
O poder me queimou os dedos
e me escondeu a face
Não há o que fazer.
[Nathalia da Mata]
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Quando não mais há,
Porque não há o que fazer
A impotência do ser-individual
É profundamente responsável pela porta das lágrimas
Ancoradouros dos lamentos de outrem:
Meus olhos.
Pois só há o que sentir,
Nada para dizer.
São simples consonâncias
É perfeitamente compreensível:
O Homem cria, mata e ama.
Para partir
Usa um recado, um soluço
Para sonhar,
caixas de fósforos
Pois não mais há
Ambições impossíveis
Pois não mais há
Como deter os cruéis
O poder me queimou os dedos
e me escondeu a face
Não há o que fazer.
[Nathalia da Mata]
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Fábio(Balão),
Essa publicação é pra vc!!!
(O poema foi escrito de agosto para setembro de 2004.)
Posted by Da Mata | 02:34
Oba!!! Gostei desse negócio de sessão "atendendo a pedidos"... hehehe.
Valeu, Natha.
Bjo.
Posted by fabio | 20:08
Lindo e genuíno, como sempre.
Kleber
Posted by Anônimo | 20:47