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Caros,
Estarei participando nos próximos dias do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre,
e por tal motivo este Blog "adormecerá" um pouco mais que de costume.
Espero retornar com palavras reinvetadas!
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VISITA
Em arrepios constantes a alma se entregou
Como se já estivesse pronta para partir
Como de repente os olhos eram cegos
tudo ficou sem prumo
e o destino se perdeu
Em 1929 era semana de raiva
O homem chorou o futuro
As idéias derramaram-se em arte
Em necessidade não se aprende
nem se arrepende
O instinto nos mata
As portas precisavam de silêncio
:estou oco
vivendo destinos de outros
idéia antiga!
As lágrimas rangiam aos olhos
A ventania entregava os poetas
Acudam-me: é 1929!
Sopros de vidas se pitam em telas negras
em cores de absinto
antevendo a morte violenta dos homens
sem filhos
Em dor caminhou
A alma se entregou como se fosse tarde
como de repente faltasse céu
faltasse lama
tudo
:estou vivo
no ombro do destino das idéias de outrora!
[Nathalia da Mata]
Nota: este poema é um "diálogo" com o poema
- Pela Noite de Barulhos Espaçados - de Mário de Andrade
Estarei participando nos próximos dias do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre,
e por tal motivo este Blog "adormecerá" um pouco mais que de costume.
Espero retornar com palavras reinvetadas!
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VISITA
Em arrepios constantes a alma se entregou
Como se já estivesse pronta para partir
Como de repente os olhos eram cegos
tudo ficou sem prumo
e o destino se perdeu
Em 1929 era semana de raiva
O homem chorou o futuro
As idéias derramaram-se em arte
Em necessidade não se aprende
nem se arrepende
O instinto nos mata
As portas precisavam de silêncio
:estou oco
vivendo destinos de outros
idéia antiga!
As lágrimas rangiam aos olhos
A ventania entregava os poetas
Acudam-me: é 1929!
Sopros de vidas se pitam em telas negras
em cores de absinto
antevendo a morte violenta dos homens
sem filhos
Em dor caminhou
A alma se entregou como se fosse tarde
como de repente faltasse céu
faltasse lama
tudo
:estou vivo
no ombro do destino das idéias de outrora!
[Nathalia da Mata]
Nota: este poema é um "diálogo" com o poema
- Pela Noite de Barulhos Espaçados - de Mário de Andrade