« Home | A Dança » | as alegorias de uma noite sem intenções: » | (Magritte)----------------------------------------... » | Vai, Ano Velho » | Inoperante » | AREIAQuem sabe no tarde da noitenão haja mais açoi... » | Vai, Ano Velho » | Sob Análise » | O espelho » | Pra que olhos? » 

sexta-feira, fevereiro 17, 2006 

Feliz Aniversário

CIÚMES
(Fruto que rebenta quando maduro)

queria não sentir as vísceras doerem

e os pulmões apertarem
quando reconheço teu nome
junto a outro

tão intensa minha falta de lógica
ante a teus olhos
sei que passa
toda ira
mas ainda resvala-me
o não acreditar pelo que perdi
rebenta-me o porquê
não tive

óbvio e absurdo

em alguns momentos fica a falta
de céu
de música

de rodas com felicidade
e a dor, sempre
nas vísceras
nos ossos
nos dedos
dor em tudo que não te ver
mas sabe onde estás.
[Nathalia da Mata]


...........................................
Para ler: (Aniversário - Poesias de Álvaro de Campos, ed. cit., pp.282-284.)

esse poema dói de tão belo!
um beijo, menina. precisamos nos reencontrar. ;)

Natha, ainda bem q vc não é uma poeta de plástico... Ainda bem. =*

Natha, ainda bem q vc não é uma poeta de plástico... Ainda bem. =*

eu achei que tinha comentado da primeira vez em que passei por aqui... mas como deixei passar, resolvi vltar pra dizer que isso foi uma das coisas mais fuderosas que vc ja escreveu...

"dor em tudo que não te ver
mas sabe onde estás."

quem ja sentiu isso sabe bem o que é... (e quem nao sentiu, hein?)

bjao, natha.

é uma dor que rebenta tudo! Né Fábio?!
beijos

Gostei demais do jogo entre sensações espirituais e sensações físicas desse poema. Mais um nota dez, Natha. Você tá com a gota! Beijão

Postar um comentário
Powered by Blogger
and Blogger Templates