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sábado, dezembro 03, 2005 

Vai, Ano Velho


(Afonso Romano de Santana)

"...
vem na areia da ampulheta com a
semente que contivesse outra se-
mente que contivesse ou-
tra semente ou pérola
na casa da ostra
como se
se
outra se-
mente pudesse
nascer do corpo e mente
ou do umbigo da gente como ovo
o sol a gema do ano novo que rompesse
a placenta da noite em viva flor luminescente.

adeus, tristeza: a vida
é uma caixa chinesa
de onde brota a manhã.
agora
é recomeçar
a utopia é urgente.
entre flores e urânio
é permitido sonhar."

Acho que precisava ler isso hoje:"Entre flores e urânio é permitido sonhar".Adorei voltar aqui...


vaninha

e eu adorei mais ainda que você tenha voltado!
Melhor: ainda postou um comentário!
Que ótimo! Volta mais tá!
beijo

esse "volta mais" acima é pra vc viu, vaninha?!
:)

Olá, gostaria de ler o poema inteiro. Voce pode me mandar? Ficaria feliz...
Obrigado

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