Vai, Ano Velho
(Afonso Romano de Santana)
"...
vem na areia da ampulheta com a
semente que contivesse outra se-
mente que contivesse ou-
tra semente ou pérola
na casa da ostra
como se
se
outra se-
mente pudesse
nascer do corpo e mente
ou do umbigo da gente como ovo
o sol a gema do ano novo que rompesse
a placenta da noite em viva flor luminescente.
adeus, tristeza: a vida
é uma caixa chinesa
de onde brota a manhã.
agora
é recomeçar
a utopia é urgente.
entre flores e urânio
é permitido sonhar."
Acho que precisava ler isso hoje:"Entre flores e urânio é permitido sonhar".Adorei voltar aqui...
vaninha
Posted by Anônimo | 20:06
e eu adorei mais ainda que você tenha voltado!
Melhor: ainda postou um comentário!
Que ótimo! Volta mais tá!
beijo
Posted by Da Mata | 20:26
esse "volta mais" acima é pra vc viu, vaninha?!
:)
Posted by Da Mata | 20:29
Olá, gostaria de ler o poema inteiro. Voce pode me mandar? Ficaria feliz...
Obrigado
Posted by Gabriel | 23:45