Outra Poeta
Renúncia
(Florbela Espanca)
A minha mocidade outrora eu pus
No tranquilo convento da tristeza;
Lá passa dias, noites, sempre presa,
Olhos fechados, magras mãos em cruz...
Lá fora, a Lua, Satanás, seduz!
Desdobra-se em requintes de Beleza...
É como um beijo ardente a Natureza...
A minha cela é como um rio de luz...
Fecha os teus olhos bem! Não vejas nada!
Empalidece mais! E, resignada,
Prende teus braços em uma cruz maior!
Gela ainda a mortalha que te encerra!
Enche a boca de cinzas e de terra,
Ó minha mocidade toda em flor!
(Florbela Espanca)
A minha mocidade outrora eu pus
No tranquilo convento da tristeza;
Lá passa dias, noites, sempre presa,
Olhos fechados, magras mãos em cruz...
Lá fora, a Lua, Satanás, seduz!
Desdobra-se em requintes de Beleza...
É como um beijo ardente a Natureza...
A minha cela é como um rio de luz...
Fecha os teus olhos bem! Não vejas nada!
Empalidece mais! E, resignada,
Prende teus braços em uma cruz maior!
Gela ainda a mortalha que te encerra!
Enche a boca de cinzas e de terra,
Ó minha mocidade toda em flor!
Beijos para tu que sempre reclama q eu nao venho aqui...te adoro
Marcela da Mata
Posted by Da Mata | 22:04
hauahuahauha
Mentira! Nem acredito: minha irmanzita por aqui!
xêro pra tu tb!
Posted by Da Mata | 02:14
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Posted by Da Mata | 02:15
ainda pra minhã irmanzita...
ps - como vc entrou com meu login, hã?!
:)
Posted by Da Mata | 02:23