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quarta-feira, agosto 30, 2006 

Boa Vista

a boa vista
atrasou-me
o rio pousante
entrecortou-me
e se fez sorte
de quem pára
a olhar tudo
e tudo penetra
tudo
altera tudo
perde-se o tempo
entrecortado
pelo rio e a boa vista.

[Nathalia da Mata]

acho que este vai estar entre aqueles versos sempre mentalmente recorrentes para mim, natha.
e é mais um, entre os de outros grandes poetas como mario de andrade (me sinto suavíssimo de madressilvas/na beira do rio)
e manuel bandeira, que me ajudarão a pensar recife.

adorei!
:*

como a rua da aurora, que está na boa vista, sempre atrasa a mim.
beijo!

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