as alegorias de uma noite sem intenções:
Vítima (pseudo-vítima)
[Nathalia da Mata]
um eu te amo
quase vazio
quase gritando
quase um punhal
sereno
um eu te amo
certeiro, ferrenho, duro
preterível, banal
cuspido
quase cretino, insensato
sem querer
Quero acreditar
um eu te amo
de sopro, assustado
pequeno
quase menino
imaturo, sem cor
domina-me de dor
um eu te amo
errado, real
por escrito
suspeito, de mal-gosto
inteiro, vilão
um eu te amo
sem curvas, objeto
de merda, alemão.
um eu te amo
de nada, dosado
para me ferir.
[Nathalia da Mata]
um eu te amo
quase vazio
quase gritando
quase um punhal
sereno
um eu te amo
certeiro, ferrenho, duro
preterível, banal
cuspido
quase cretino, insensato
sem querer
Quero acreditar
um eu te amo
de sopro, assustado
pequeno
quase menino
imaturo, sem cor
domina-me de dor
um eu te amo
errado, real
por escrito
suspeito, de mal-gosto
inteiro, vilão
um eu te amo
sem curvas, objeto
de merda, alemão.
um eu te amo
de nada, dosado
para me ferir.
um soco, esse poema, e um final soberbo: um achado.
beijo grande, querida. adorei nosso encontro.
Posted by Anônimo | 12:26
Oi Natha!!!
Estive aqui!!!
Posted by Anônimo | 10:36
naaaatha!!! que massa que tu postou esse. tava com a maior vontade de ler de novo...
e ó, cheguei à conclusao de que gosto mais de seus poemas qdo vejo vc declamando! :p
bjao.
Posted by fabio | 17:39
Magnífico, Natha. E um camarada aí em baixo disse que você declama? Ei, eu também quero ouvir!
Posted by Marquês de Par At Hibe | 19:32
Tb quero ouvi viu!!!
Posted by Anônimo | 07:40
Kleber, Jorgius, vamos marcar uma noite de vinho e poesia?
Posted by Da Mata | 11:17
Esse poema poderia se chamar identidade, quem é que nunca se sentiu assim?
bjuu nath
Posted by Anônimo | 15:09
Olá!
Sou escritora e nesta minha visita ao seu blog noto que você é uma pessoa romântica e gosta de literatura. Quero lhe fazer um convite, para que conheça o meu site de poesias.
www.umamulherumpoema.recantodasletras.com.br
Um grande abraço e sucesso.
Posted by Anônimo | 23:57
O ponto máximo pra mim do poema foi quando o eu te amo de merda foi considerado alemão. Pra mim soou como aquele eu te amo que não quer sair e sai engasgado , de má vontade sabe? Porra, era melhor não dizer.. eheheheh
Bom demais Natha!!! Sou sua fã!!!
Posted by Anônimo | 16:27
Resposta pro comentário acima:
Pois é, não é a toa que o nome do poema ficou, vulgarmente, conhecido como "Um eu te amo de merda"
Domi, vc apareça mais por aqui, viu?! :) beijos
Posted by Da Mata | 16:56