A Cama
não há
o que ver lá fora
outrora era sonho
não há
cantos esperançosos
sim: desencanto.
o amanhecer silencioso da rua
evidencia o meu burlar o sono
não, à
cor em misturas,
digo em voz insegura
completa de responsabilidade
não, à
cama do descanso.
dependura-se a noite no horizonte
aprisiona-me o corpo no presente
não há
outros na rua
todos em sono profundo
deitados pelo cotidiano
vivem de remorso e,
sonham.
[Nathalia da Mata]
o que ver lá fora
outrora era sonho
não há
cantos esperançosos
sim: desencanto.
o amanhecer silencioso da rua
evidencia o meu burlar o sono
não, à
cor em misturas,
digo em voz insegura
completa de responsabilidade
não, à
cama do descanso.
dependura-se a noite no horizonte
aprisiona-me o corpo no presente
não há
outros na rua
todos em sono profundo
deitados pelo cotidiano
vivem de remorso e,
sonham.
[Nathalia da Mata]
uqe poema, Nathalia! um dos seus melhores, sem dúvida. vai rapidinho pra minha pasta de especiais.
um beijo.
Posted by Anônimo | 10:43
muito bom.
Posted by Anônimo | 16:23
Só quem se deparou cara a cara
na batalha contra a vastidão
da madrugada sabe...
Parabens, minha Poeta
Posted by Anônimo | 09:53
Na pasta de especias da Márcia:
nem acredito!
:)
Posted by Da Mata | 22:37