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terça-feira, dezembro 13, 2005 











(Magritte)

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COXIA (ou Fora de Cena)

Fora de cena
nas coxias
só o escuro aparece
Conta-me o cego
a melodia
inverte-me a alma
amiudece.
Tudo que anda de vagar
morreu
O logo enfurece
minha dor
Deixei de lado
o Prometeu
a fome necessária se apossou
do resto de alma
agora, em transe,
escreve mudo
pra outro amor.


[Nathalia da Mata]

Grande poema, Nathalia.

Um Natal mais-que-feliz pra você. Beijo-beijo.

"o logo enfurece a minha dor"

Uma coisa que sempre me impressiona nos teus poemas, Natha, é a harmonia deles, a fluidez com que os versos se sucedem, um tom subtilmente sensual que os percorre e envolve.

K

P.S.: O logo enfurece a minha dor também.

atualiza, natha, oxe! :p
:***

Natha... fiquei com medo desse olho!!! :-)

BJAO

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