(Magritte)
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COXIA (ou Fora de Cena)
Fora de cena
nas coxias
só o escuro aparece
Conta-me o cego
a melodia
inverte-me a alma
amiudece.
Tudo que anda de vagar
morreu
O logo enfurece
minha dor
Deixei de lado
o Prometeu
a fome necessária se apossou
do resto de alma
agora, em transe,
escreve mudo
pra outro amor.
[Nathalia da Mata]
Grande poema, Nathalia.
Um Natal mais-que-feliz pra você. Beijo-beijo.
Posted by Anônimo | 12:39
"o logo enfurece a minha dor"
Uma coisa que sempre me impressiona nos teus poemas, Natha, é a harmonia deles, a fluidez com que os versos se sucedem, um tom subtilmente sensual que os percorre e envolve.
K
P.S.: O logo enfurece a minha dor também.
Posted by Marquês de Par At Hibe | 02:04
atualiza, natha, oxe! :p
:***
Posted by fabio | 17:44
Natha... fiquei com medo desse olho!!! :-)
BJAO
Posted by Anônimo | 07:52